Meu lindo, você merece um prêmio!
Conseguiu fazer de mim o que nenhum
outro conseguiu: mulher! Completa! Realizada! No sentido sexual da palavra,
pois descobrir-me forte aconteceu muito tempo atrás.
Merece prêmio não pelo ato em si, mas
por toda a significação em minha vida.
Eu posso até estar te fazendo orgulhoso
demais de coisa tão importante, mas é que te reencontrei quando eu já não tinha
mais esperanças para muitos dos meus medos. Eu resolvi te reencontrar sem saber
se havia qualquer chance de te ter, porque apesar de ainda não me sentir pronta
para ninguém, eu já me sentia pronta para estar contigo bagunçando o teu
lençol.
Merece prêmio pela compreensão de
segredos que nem te contei, de um passado que você ainda desconhece, mas que eu
quero tanto ainda ter a chance, coragem e intimidade de te contar. E agora sei
que tenho, porque contigo foi tão diferente de quando pensei que seria com os
outros. Você disse que me ensinaria, ajudaria, que seria paciente, e foi ainda
melhor que tudo o que disse. Amou-me sem promessas, ainda que um amor rápido de
uma hora e alguns minutos. Foi mais amor do que outros que passaram meses
desfilando ao meu lado como se eu fosse um troféu.
Contigo não vi o céu, não vi estrelas,
não vi nada cliché do que já li em tantas poesias. Foi real demais para tantas
alucinações poéticas. No entanto, concordo com Rita Lee; Amor é prosa, Sexo é
poesia. E eu quero, meu lindo (lindo demais), que também seja prosa todo esse
momento bom que estou vivendo. Que também seja amor, reciprocidade, um passeio
no parque de dia, um passeio de bike à tarde. Que a noite seja complemento. E
que eu sinta todo dia que valeu à pena te dar meu medo mais precioso em mim.
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