terça-feira, 21 de abril de 2015

Começar de novo...

* Escrito em 2013


                Talvez deva começar esse texto como sempre costumo começar, dizendo que há muito tempo não escrevo nada (o que é uma enorme verdade). Mas tenho algo mais importante a dizer. Necessito dizer o quanto é estranho que eu venha tendo muita inspiração para escrever, mas que é justamente nos momentos mais inconvenientes que essa inspiração toma conta de mim. Há tantos momentos, mas ela vem justamente quando estou no banheiro ou no ônibus, ou em qualquer outro momento que não me dar a possibilidade de escrever.
                Isso tudo que escrevi agora, meio sem sentido, sem pé nem cabeça, é apenas um prólogo para iniciar uma conversa a respeito de mais um capítulo dramático da minha vida real e imaginária. A questão é: como começar a contar tudo o que vivo hoje sem contar do que já vivi?
                Sinceramente sou a pessoa menos indicada a responder meus próprios questionamentos, mas creio que isso é viver, é estar sempre na incansável busca pelas respostas. Só que o homem (ser humano) de um modo geral está sempre a viver assim, querendo respostas para tudo. Queremos repostas até mesmo para o que só Deus pode responder e até mesmo para o que nem tem resposta.
                Uma coisa devo afirmar a cada texto que escrevo: “eu mudei, e muito, desde o último texto até esse.” É ruim passar muito tempo sem escrever, mas talvez seja bom para fazer uma análise literária do meu progresso pessoal, psicológico e de escrita.
                Eu tenho mudado e de verdade. Graças a Deus. Reconheço que ainda há muito o que mudar, mas com certeza nos últimos tempos tenho mudado muito rapidamente se levando em consideração a pessoa que eu fui um dia.
                Estou em Julho de 2013. Em outro tempo eu estaria de férias do colégio ou faculdade, ou estaria de recuperação mais uma vez. Porém não estou. Não estou vivendo a felicidade ilusória de estar de férias dos estudos como se no fim tudo fosse dar certo.  O fato é que no fim não deu certo pra mim e nem teve fim. Eu aniquilei o fim. Interrompi o fim e literalmente parei no tempo, com a esperança de começar de novo. Eu vou começar de novo.








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