* Post de hoje em homenagem ao dia do poeta, comemorado dia 20 de Outubro
Maria foi à feira, foi comprar feijão
Era sexta-feira, feijão não tinha mais não.
Olhou, pesquisou. Deu umas voltas no mercado.
Maria aos 30 anos ainda sem namorado.
A vida tem umas coisas
que às vezes ninguém entende.
Coincidências do destino
parece história de quem mente.
Como poderia, na feira, de dia
No meio de tanta gente
O amor encontrar Maria
Tão distraidamente?
Mas foi assim que aconteceu
Acredite se quiser.
Foi justamente naquele dia
Que Maria esbarrou em José
No corredor dos enlatados
Uma feijoada ia cair em seu pé
Quando, subitamente, foi salva pelo José.
Ele ficou sem jeito. Tentou pedir perdão.
Se aquela lata no pé caísse,
Maria não aguentava não.
Ia ser dor tão grande...
Que foge da imaginação.
A culpa ia ser do José
Que ia derrubando a lata no chão.
Maria, agradecida, ainda estava assustada
Em poucos segundos sua vida foi transformada
José a olhou nos olhos após aparar a lata
Pediu perdão, perguntou se estava bem
E ali Maria sentiu que o que sentia...
Ele sentia também.
Com o encontro dos olhos, houve o encontro das mãos.
Iniciaram um diálogo e teve apresentação.
- Prazer, José. Perdão.
- Oi, sou Maria. Tem problema não.
E assim os dois sorriam numa só entonação.
Naquela manhã Maria ficou feliz, mesmo sem o seu feijão.
Escrito em 05/10/2015 por Aline Menezes
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